De um total de 8 milhões de litros de leite produzidos em Goiás por dia, pelo menos 10%, ou 800 mil litros, não passam por inspeção sanitária, colocando em risco a saúde dos consumidores, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Leite do Estado (Sindileite). Na média nacional, a situação é mais grave ainda. A proporção chega a quase 33%, de acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Goiânia, a estimativa é que sejam consumidos 600 mil litros de leite pasteurizado por dia. Contudo, outros cerca de 30 mil litros são vendidos sem nenhum tipo de fiscalização sanitária, pelos próprios produtores ou leiteiros que distribuem o produto de porta-a-porta.
A vendedora Sirlene Inês de Souza, residente no Parque Atheneu, em Goiânia, confessa que em sua casa, há sete anos, entra apenas o leite vendido diretamente pelo leiteiro. "Faço a opção pelo leite direto da fazenda não pelo preço, que sai a R$ 1,30 o litro contra a média de R$ 1,70 do industrializado, mas pela sua qualidade, pela sua consistência e pelo sabor mais apurado", justifica a vendedora. Ela garante que apesar de conhecer bem o leiteiro e o seu processo de produção, faz questão de coar e ferver o leite antes de consumi-lo.
Cerco
As fiscalizações federal, estadual e municipais, continuam fechando o cerco contra a venda clandestina de leite. Contudo, é comum ver, diariamente, em diversos bairros da cidade, inclusive alguns nobres como Nova Suíça e Bueno, leiteiros em suas carroças ou caminhonetes vendendo envasado em garrafas pet ou diretamente dos galões.
Os órgãos de fiscalização têm conhecimento do fato, mas admitem que pouco podem fazer para combater essas ações, pois quando os leiteiros observam a chegada dos fiscais eles fogem. "Quando conseguimos abordar algum vendedor parado, fazemos a apreensão do produto e multamos a pessoa, mas logo ele volta", diz o chefe de Fiscalização de Alimentos da Secretaria Municipal de Saúde, Jadson Tavares de Oliveira.
O gerente de Inspeção e Fiscalização da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Eurípedes Divino Amorim, disse que toda denúncia de venda de leite sem fiscalização é apurada, mas admite que essa é uma tarefa difícil, pois os consumidores são complacentes com a situação.
Os representantes da Agrodefesa e da Vigilância Sanitária de Goiânia, além da Associação das Donas de Goiás de Goiás, defendem a realização de campanhas educacionais, principalmente na TV e nasemissoras de rádios, para conscientizar a população dos riscos de consumir alimentos, sobretudo carnes e leite, sem o selo de inspeção sanitária.
Dos 8 milhões de litros de leite produzidos por dia, em Goiás. 5,9 milhões passam pelo crivo do Ministério da Agricultura e 400 mil da Agrodefesa. Dos outros 1,7 milhão de litros, a maior parte (1 milhão) é consumida De um total de 8 milhões de litros de leite produzidos em Goiás por dia, pelo menos 10%, ou 800 mil litros, não passam por inspeção sanitária, colocando em risco a saúde dos consumidores, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Leite do Estado (Sindileite). Na média nacional, a situação é mais grave ainda. A proporção chega a quase 33%, de acordo com cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Goiânia, a estimativa é que sejam consumidos 600 mil litros de leite pasteurizado por dia. Contudo, outros cerca de 30 mil litros são vendidos sem nenhum tipo de fiscalização sanitária, pelos próprios produtores ou leiteiros que distribuem o produto de porta-a-porta.
A vendedora Sirlene Inês de Souza, residente no Parque Atheneu, em Goiânia, confessa que em sua casa, há sete anos, entra apenas o leite vendido diretamente pelo leiteiro. "Faço a opção pelo leite direto da fazenda não pelo preço, que sai a R$ 1,30 o litro contra a média de R$ 1,70 do industrializado, mas pela sua qualidade, pela sua consistência e pelo sabor mais apurado", justifica a vendedora. Ela garante que apesar de conhecer bem o leiteiro e o seu processo de produção, faz questão de coar e ferver o leite antes de consumi-lo.
Cerco
As fiscalizações federal, estadual e municipais, continuam fechando o cerco contra a venda clandestina de leite. Contudo, é comum ver, diariamente, em diversos bairros da cidade, inclusive alguns nobres como Nova Suíça e Bueno, leiteiros em suas carroças ou caminhonetes vendendo envasado em garrafas pet ou diretamente dos galões.
Os órgãos de fiscalização têm conhecimento do fato, mas admitem que pouco podem fazer para combater essas ações, pois quando os leiteiros observam a chegada dos fiscais eles fogem. "Quando conseguimos abordar algum vendedor parado, fazemos a apreensão do produto e multamos a pessoa, mas logo ele volta", diz o chefe de Fiscalização de Alimentos da Secretaria Municipal de Saúde, Jadson Tavares de Oliveira.
O gerente de Inspeção e Fiscalização da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Eurípedes Divino Amorim, disse que toda denúncia de venda de leite sem fiscalização é apurada, mas admite que essa é uma tarefa difícil, pois os consumidores são complacentes com a situação.
Os representantes da Agrodefesa e da Vigilância Sanitária de Goiânia, além da Associação das Donas de Goiás de Goiás, defendem a realização de campanhas educacionais, principalmente na TV e nasemissoras de rádios, para conscientizar a população dos riscos de consumir alimentos, sobretudo carnes e leite, sem o selo de inspeção sanitária.
Dos 8 milhões de litros de leite produzidos por dia, em Goiás. 5,9 milhões passam pelo crivo do Ministério da Agricultura e 400 mil da Agrodefesa. Dos outros 1,7 milhão de litros, a maior parte (1 milhão) é consumida.nas próprias fazendas, seja para o consumo da própria família ou para a alimentação de animais.
Os outros 800 mil são distribuídos em municípios com menos de 50 mil habitantes (onde a inspeção não é obrigatória) ou de forma clandestina em cidades como Goiânia. Uma parte é transformada ainda em queijo, que também não é inspecionado, que é vendido diretamente ao consumidor ou entregue em quitandas e outros comércios, inclusive feiras livres.
O gerente de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), Edson Novaes, garante que, a cada ano, melhora a qualidade do leite produzido no Estado.
A diretora da Associação das Donas de Casa, Marileide de Miranda Campos, orienta os consumidores a consumirem apenas o leite em embalagens com o selo da inspeção sanitária. "É mais seguro para a nossa saúde", diz.
NA HISTÓRIA
Ações não conseguem barrar clandestinidade
Há quatro anos, a Polícia Federal desencadeou a operação Ouro Branco em Minas Gerais, e o Procon-GO passou a autuar laticínios goianos por causa de produtos de qualidade duvidosa, com adição de soda cáustica, água oxigenada e até antibióticos.
A pedido do Sindicato dos Médicos Veterinários, o Centro de Pesquisa em Alimentos da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG), realizou análise em sete marcas de leite longa-vida . Foi revelada baixa qualidade do produto.
Entre os problemas encontrados estavam bactérias, coliformes fecais e adição de água, que reduzem os índices de gordura e proteína, e até de produtos químicos nocivos à saúde, como substâncias alcalinas e cloretos. Na época, a Superintendência Estadual de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon-Goiás) autuou os laticínios.(Sônia Ferreira)
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Realmente ainda se vê leiteiros vendendo seu leite na rua de porta em porta. Mas para coibir este tipo de ação é preciso que haja uma real eficiência das atividades fiscalizatórias pois os instrumentos estão aí mas os profissionais não utilizam de forma eficiente. Frequentemente aparece leite UHT que se dizem inspecionadas com cor e sabor alterados, um queijo que provoca diarréia e dores abdominais, um iogurte azedo, um leite com soda, água oxigenada... A quem deveríamos confiar? Muitas vezes aquele leiteiro que vende o leite há anos na minha rua possui mais qualidade do que o industrializado.
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